GeralFutebol Profissional - Série A

Zagallo a lenda, morre aos 92 anos!

"O "Velho Lobo": A Lenda que Conquistou Copas do Mundo como Jogador e Treinador, Embalado pela Magia do Número 13"

Na noite da última sexta-feira (5/1), lamentavelmente, faleceu aos 92 anos o ex-técnico de futebol Mário Jorge Lobo Zagallo, carinhosamente conhecido como o “Velho Lobo”.

Sua partida deixa um vazio no coração dos amantes do futebol, pois Zagallo foi uma das figuras mais importantes e respeitadas do cenário esportivo brasileiro. A informação foi confirmada pelo perfil oficial do ex-jogador no Instagram.

“É com enorme pesar que informamos o falecimento de nosso eterno tetracampeão mundial Mario Jorge Lobo Zagallo. Um pai devotado, avô amoroso, sogro carinhoso, amigo fiel, profissional vitorioso e um grande ser humano. Ídolo gigante. Um patriota que nos deixa um legado de grandes conquistas.

Agradecemos a Deus pelo tempo que pudemos conviver com você e pedimos ao Pai que encontremos conforto nas boas lembranças e no grande exemplo que você nos deixa”, diz a nota de pesar divulgada pela família na página do tetracampeão no Instagram.

Mario Jorge Lobo Zagallo veio ao mundo em 9 de agosto de 1931, na cidade de Atalaia. Sua jornada no futebol teve início no América-RJ, o clube que sempre ocupou um lugar especial em seu coração. Posteriormente, Zagallo transferiu-se para o Flamengo, onde escreveu capítulos memoráveis ao conquistar o tricampeonato carioca nas temporadas de 1953, 1954 e 1955.

Após sua passagem pelo Rubro-Negro, o “Velho Lobo” ingressou no Botafogo, clube no qual adicionou mais conquistas ao seu currículo, incluindo títulos estaduais e a notável Taça Brasil.

O legado de Zagallo também se estendeu à Seleção Brasileira, onde desempenhou um papel vital nas memoráveis campanhas dos Mundiais de 1958 e 1962, ambos coroados com a conquista do título pelo Brasil. Sua habilidade excepcional como jogador e sua contribuição para essas vitórias consolidaram seu nome entre as lendas do futebol brasileiro.

Ao longo de sua trajetória, Zagallo não apenas acumulou troféus e glórias, mas também deixou uma marca indelével na história do esporte, sendo lembrado como um ícone do futebol nacional. Sua paixão e dedicação ao jogo continuam a inspirar gerações, solidificando seu lugar como uma figura eterna no cenário esportivo brasileiro.

Treinador

Zagallo assumiu o comando da icônica Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1970, realizada no México, onde conduziu a equipe ao tricampeonato mundial. Seu papel como treinador foi crucial para o sucesso do Brasil naquele torneio.

Em 1994, atuou como coordenador técnico ao lado de Parreira, contribuindo para mais uma conquista brasileira na Copa dos Estados Unidos.

Além disso, Zagallo alcançou a notável posição de vice-campeão como treinador da Seleção Brasileira em 1998, na França. Sua participação em diversas edições da Copa do Mundo também incluiu o trabalho na comissão técnica de Parreira durante o torneio de 2006.

O legado de Zagallo na história dos Mundiais é singular, tornando-se o recordista de participações em Copas do Mundo, somando dois títulos como treinador e dois como jogador.

Sua conquista dupla tanto dentro das quatro linhas quanto à beira do campo destaca-o como uma das três pessoas no mundo a ostentar a distinção de ter vencido a Copa do Mundo em ambas as funções. Uma figura inigualável, Zagallo permanece como uma lenda do futebol, deixando uma marca indelével na rica história esportiva do Brasil.

Folclórico

Zagallo não apenas se destacou como um profissional vencedor, mas também deixou sua marca como um homem de personalidade forte e carismática. Sua trajetória foi marcada por uma superstição peculiar relacionada ao número 13, uma crença que perdurou desde os tempos de jogador.

Em um momento emblemático ao celebrar a conquista da Copa América de 2004, ele proclamou com entusiasmo: “Brasil campeão tem 13 letras e Argentina vice também”.

Foi, aliás, em uma outra edição da Copa América, especificamente após a vitória no torneio de 1997, que Zagallo proferiu uma de suas frases mais memoráveis. Diante das críticas em relação ao seu trabalho, ele desafiadoramente declarou: “Vocês vão ter que me engolir”. Essa expressão franca e determinada tornou-se emblemática e é lembrada como um reflexo da personalidade resiliente e inabalável do “Velho Lobo”.

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